quarta-feira, 25 de março de 2009

Performance




Bárbara Rodrigues Tavares
Rafael Alves Lobo

domingo, 22 de março de 2009

Complexo da Pampulha

Bárbara Rodrigues Tavares
Rafael Alves Lobo


'Complexo Arquitetônico da Pampulha: 65 anos de arte e inovação

Um dos principais cartões postais de Belo Horizonte completa 65 anos nesta sexta-feira , dia 16. O Complexo Arquitetônico da Pampulha rompeu com os traços retos e conservadores da arquitetura nacional da década de 40 e se transformou na mais arrojada realização do governo de Juscelino Kubitschek, então o prefeito da cidade. Até hoje, após ter sido tombado pelos Institutos do Patrimônio Histórico nacional e estadual, o conjunto de obras se configura como referência da arquitetura modernista no Brasil e no mundo .

Projetado pelo mestre da arquitetura Oscar Niemeyer, o Cassino Pampulha, que mais tarde se transformou no Museu de Arte, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube levaram apenas nove meses para sair do papel e se tornar realidade, em maio de 1943. Pouco depois, em 44, foi erguida a Igreja de São Francisco de Assis, criada para abençoar as obras da Pampulha. A pressa refletia a ousadia de JK, que tinha como metas principais a remodelação do centro urbano e a criação de um espaço de cultura e lazer, escasso na Belo Horizonte da década de 40. O conjunto foi valorizado pela contribuição de artistas renomados: nos painéis de Portinari, no paisagismo de Burle Marx, nas esculturas de Ceschiatti, Zamoiski e José Pedrosa. Mais tarde, os estádios do Mineirão e Mineirinho foram incorporados para sediar eventos esportivos e culturais, assim como o Zoológico , o Centro Hípico da Lagoa e o parque de diversões Guanabara.

Após 65 anos, Oscar Niemeyer ainda se refere a Pampulha com um carinho especial . "Foi praticamente o meu primeiro trabalho. Ao projetar a Igreja, a Casa do Baile e o Cassino, eu já mostrei que prefiro uma arquitetura diferente, criando surpresa , procurando atingir o nível superior de obras de arte. A Pampulha fez tanto sucesso que JK veio ao meu escritório e disse: "Oscar, nós fizemos a Pampulha, agora vamos fazer a nova capital (Brasília)", relata.

A grandiosidade do Complexo impressionou profissionais de todo o mundo, inclusive da Europa, considerada referência na arquitetura mundial. "A Pampulha significa a maturidade e a modernidade da arquitetura do Brasil. Influenciou até mesmo os pioneiros , modificando o jeito de fazer arquitetura", relata o arquiteto urbanista e ex -secretário regional Pampulha, Flávio de Lemos Carsalade. Ele é autor do livro "Pampulha" , que trata da história da região.'


Fonte: http://bhnoticias.spaces.live.com/blog/cns!7E083BCE3A1F44D3!2538.entry?sa=541140681

segunda-feira, 9 de março de 2009

Estratégias do caminhar - Parkour


Parkour é uma atividade praticada por homens em regiões rurais e urbanas em que ele enfrenta vários obstáculos tendo como instrumento apenas o corpo. É exercido com a maior rapidez possível e qualquer movimento pode ser realizado.

Possui semelhanças com artes maciais e esportes radicais, mas não é nem um nem outro; é uma atividade física ainda não definida em uma categoria específica.

Sem limitações, o Parkour possibilita o conhecimento do corpo humano e da sua mente. Além disso, é uma maneira de se conhecer as cidades de uma forma diferente. O praticante de Parkour conhece cada esquina, cada corrimão ou grade que alguma vez já foi seu obstáculo.

Estratégias do caminhar - Deriva

Os situacionistas compunham um grupo europeu de crítica social cultural e política fundaddo por Guy Debord. Suas teorias populares mesclavam valores do Marxismo e do Anarquismo e ao mesmo tempo condenavam o Anarquismo e o Comunismo por seu fracasso. Enquanto os arquitetos modernos defendiam que a arquitetura e o urbanismo poderiam mudar a sociedade, os situacionistas acreditavam que a sociedade deveria mudar a arquitetura e o urbanismo.

Uma das teorias defendidas por esse grupo era a Deriva, uma prática em que as pessoas vagavam sem objetivo e sem destino pelas ruas. A deriva é um procedimento de reconhecimento urbano em que se anda apressadamente pelas vias urbanas diversas e deixando-se levar pelas exigências feitas pela própria paisagem. Como resultado, obtém-se mapas diferentes e individuais de um mesmo local; ela desperta a visão de cada pessoa sobre um lugar comum.

Estratégias do caminhar - Flanêur

'' (...) Para compreender a psicologia da rua não basta gozar-lhe as delícias como se goza o calor do sol e o lirismo do luar. É preciso ter espírito vagabundo, cheio de curiosidades malsãs e os nervos com um perpétuo desejo incompreensível, é preciso ser aquele que chamamos flâneur e praticar o mais interessante dos esportes — a arte de flanar.
(...)Flanar é ser vagabundo e refletir, é ser basbaque e comentar, ter o vírus da observação
ligado ao da vadiagem.
(...)É vagabundagem? Talvez. Flanar é a distinção de perambular com inteligência. Nada como o
inútil para ser artístico. Daí o desocupado flâneur ter sempre na mente dez mil coisas
necessárias, imprescindíveis, que podem ficar eternamente adiadas. (...)'' (A rua - João do Rio)




Flanêur é uma palavra do francês que pode ser traduzida como ''Flanador'' e usada para se referir a homens com um certo comportamento peculiar. Esse estilo de vida foi assim chamado pelo poeta Charles Baudelaire.

Flanar é vagar pelas ruas não simplesmente caminhando, é andar observando tudo à volta.
O flanêur é um amante das ruas que repara em detalhes que para outros cidadão passam despercebidos. Ele valoriza objetos, lugares, pessoas que o observador comum já não repara, por fazerem parte de uma rotina.

O flanêur é simplesmente uma pessoa que vê o mundo com olhos diferentes da maioria da população, a sua visão é com riqueza de detalhes, e detalhes nas coisas mais simples.

sábado, 7 de março de 2009




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