sexta-feira, 10 de julho de 2009

Intervenção

Agora que passou é fácil falar da intervenção. Antes de começar já tínhamos ouvido falar da dificuldade que teríamos para realizá-la mas a calma e a tranquilidade com certeza foram os pontos que o nosso grupo tentou preservar do início ao fim.De todas as vezes que vimos o sol se por da janela do quarto andar, passando pelas pizzas que tivemos que pedir, chegamos a um trabalho gratificante. Ver as pessoas se aproximarem dos monóculos e sorrir ao ver que ele interagia com um outro com certeza foi uma recompensa a todas as vezes que subimos o elevador rezando para o teto estar no mesmo lugar, todas as subidas e descidas de escada pra agilizar o trabalho do grupo, todas as vezes que alguém abria a bolsa pra tirar mais um dinheiro pra pagar aquele material que estava faltando.Foi com certeza muito trabalhoso, cansativo, mas no fim os erros se tornaram bobagem diante do bom funcionamento da maioria das coisas. Ver as nossas idéias penduradas em fios de nylon ou desenhadas nas janelas com caneta preta foi muito bom!


Análise dos objetos interativos

Grupo: Bárbara Rodrigues, Raíssa, Rafael Lobo
Grupo analizado: Estevam, Mariana Rabelo, Henrique

Objeto do Estevam:
- Composto por um mp3 player ligado a caixas de som que ao vibrarem provocam ondas na água, ou no grafite colocados por cima;
- Objeto muito criativo e curioso e que funcionou perfeitamente nas apresentações;
- Poderia ter mais interação com o usuário, já que suas funções são pré-estabelecidas e auto-executáveis.

Objeto da Mariana Rabelo:
- Consistia em um cubo amarelo, com um furo circular em cada uma das faces verticais, uma lâmpada no interior do cubo e um sensor de presença em uma das faces.
- Existe uma interação com o observador, porém limitada. A lâmpada contida no interior do cubo se acende ao detectar uma movimentação no seu entorno.
- O objeto não pode ser considerado virtual.
- Funcionou perfeitamente na apresentação.


Partes do diário de Intervenção

INÍCIO


A ESCOLHA DO LOCAL [14/05 a 15/05]

Num primeiro momento havíamos escolhido o corredor do Departamento de Projetos, no 3º andar, pois esse contava com uma variação interessante de luminosidade e é um espaço contínuo com entrada e saída distintos, onde poderíamos trabalhar com uma seqüência de exposições e variar entre trabalhos feitos para um local totalmente escuro e trabalhos feitos para locais com grande disposição de luz. Entretanto, bastou uma conversa com o professor Cabral pra que ele nos convencesse de que aquele corredor não seria um bom local para realizarmos nossa intervenção. Caímos, então, na difícil tarefa de arrumar outro local depois de varias idéias já terem sido propostas para o tal corredor do Departamento de Projetos. Partimos para uma volta em todo o prédio da faculdade e escolhemos o hall dos elevadores do 4º andar, onde se encontra também a escada que dá para o 5º andar. A escolha foi feita a partir da dimensão do espaço que se tem, da boa luminosidade presente pelas janelas e da presença da escada em contraposição aos elevadores . Pode-se contar com conexão de internet encontrada na sala do departamento de Urbanismo e tomadas.







MEIO


[28/05]

Reunimos o grupo. Aproveitamos o tempo para colarmos os jornais na parede. Com esses na parede, pensamos em marcar com caneta vermelha alguns anúncios nos classificados. Assim também, tiramos fotos dos desenhos que serão colocados nos monóculos e editamos no photoshop. Ainda não tínhamos um ponto de internet, por isso, fomos conversar com o Rodrigo e eles nos aconselhou a puxar o cabo do quinto andar. Para isso, temos que conversar com o Batista. Na aula de informática, o Cassiano nos mostrou como poderíamos fazer conexão com o outro grupo a partir do processing. No caso, continuamos tentando evoluir no processing, mas não conseguimos muito sucesso ainda. Ficou decidido que faremos a conexão com o grupo do Rafael Gil, grupo cuja intervenção esta sendo feita na escada do Lagear. Resolvemos que vamos enviar para eles dados. As pessoas que saírem do elevador iram pisar em um tipo de tapete que ira enviar um sinal para o outro grupo. Esse era usar o sinal para produzir um som. Tal som será, então, enviado para nós. Quanto aos monóculos, já decidimos que vamos utilizar dos cristalinos na cor vermelha. Procuramos o Pedro para conseguirmos a televisão que iremos usar. Ele nos mostrou a da sala 316, já que essa possui saída para áudio e vídeo, apesar de ser grande. Já colocamos a mesa onde essa ira ficar.







FIM


[08/06]

Grande dia! Abertura da intervenção às 18h. No entanto, mesmo assim tivemos que trabalhar durante a manhã. Como havíamos buscado os monóculos na sexta a tarde, ainda não havíamos colocado-os no lugar. Foi o que fizemos. Estávamos com problemas na conexão com o grupo do Gil, pois ele ainda não tinha testado o som que nos enviaria. Além disso, testamos caixas de som no cpu que estávamos usando e não conseguimos ouvir nada, então pensamos que o problema era com o cpu, já que havíamos tentado de tudo. Dessa maneira, ficou resolvido que teríamos que usar os notebooks para essa parte da conexão. Contudo, não era só esse o problema que estávamos enfrentando. O computador do Rafael Gil não conseguia reconhecer o microfone e, logo, ele não conseguia nos enviar o som. Ficamos a tarde na busca de uma solução. Com a ajuda da professora Ana Paula, enfim, obtivemos sucesso. E fomos ainda mais felizes, pois com a caixa de som que a Barbara havia trazido, conseguimos ouvir o som enviado pelo grupo do Lagear no cpu mesmo. Durou pouco nossa alegria, depois de já aberta a intervenção, tentamos ligar o processing da conexão e esse não agia como o programado. Como estava proposto, nos enviaríamos os números 50 e 100 quando o mouse fosse apertado e solto, respectivamente, porém não era isso o que estava acontecendo. O Gil estava recebendo números diferentes e não conseguimos descobrir o porque. Para a abertura da intervenção a noite, tivemos que ligar os holofotes para que obtivéssemos maior sucesso no processing, mas mesmo assim, esse ficou debilitado.